- Se alguém entre vocês souber alguma coisa sobre o Search e os rascunhos perdidos, por favor, DIGA! Meu e-mail é lucienecv@gmail.com
* foto Ray.
* foto Ray.
* texto em itálico, extraído da revista TPM, fevereiro 2009.
O comerciante vem tentando desde novembro de 2008 liberação para operar a loja, mas seu pedido foi negado pela Prefeitura e pelo Conselho da Cidade por ferir a legislação municipal que rege os estabelecimentos comerciais. De acordo com o que li, o empreendimento não cumpre com o padrão mínimo de área exigida e não contempla lavabos para funcionários e clientes além de área para refeições dos empregados, como prevê a lei.
Além disso, especula-se que a iniciativa poderá estimular um boom de lojas em containers e a instalação de um camelédromo de containers. Como se não bastasse, toda a ação está misturada à denúncias de propina, advogados com envolvimento favorecido pelo resultado das últimas eleições para prefeito e advogados contratados com grau de parentesco e ligados aos vereadores da bancada da situação, na Câmara de Vereadores.
Enquanto isso, o container de André Krai permance fechado na Av. Brasil, no terreno onde antes ficava a casa do ex-prefeito Haroldo Schultz, ao lado da Panificadora Tuty's Pão.
* mais das luxuosas ilustrações da francesa Margaux Motin podem ser conferidas aqui. E o que é a música de abertura do site? Simplesmente a música mais linda do meu mundo cantada pela maior cantora do meu mundo... Tem que clicar!
Para o público masculino, sobreposições, padronagem argyle, alfaiataria, calças com modelagem slim, cangurus e tênis esportivos. Ambas coleções foram baseadas em tons neutros, como cinza, marrom e bege, além do preto.
Os looks do infantil trouxeram cores para o frio, casacos, estampas gráficas e galochas.

* texto e fotos do Portal UseFashion
O site Chic, administrado pela consultora de moda Gloria Kalil, fez uma série de reportagens sobre as coleções de inverno 09 das lojas de departamento. Foi mais de um mês entrevistando os responsáveis pelo estilo de cada marca, fotografando as peças e visitando algumas unidades da Renner, Riachuelo, Marisa e C&A.
O que diferencia uma marca da outra não é o preço – todos muito parecidos, com variações de, no máximo, R$ 10 em produtos semelhantes – nem a informação de moda – as quatro redes têm esquemas idênticos de pesquisa e assinam bureaux de tendências, como o WGSN – aliás, a reportagem teve acesso às indicações feitas pela agência para a estação e confirmou que são as mesmas apresentadas pelas lojas, sem tirar nem por.
A principal diferença entre elas está na qualidade e na variedade. Enquanto Renner e C&A apresentam (na maioria das vezes, já que também pode haver pequenas variações dependendo do produto) peças mais bem acabadas e opções para vários estilos, na Riachuelo e na Marisa há menos possibilidades.
Fazer a escolha certa não é impossível, mas requer um olhar mais apurado. Na Marisa, por exemplo, chama a atenção a quantidade de tecido sintético usada até para as básicas camisetas brancas.
É no masculino, sem dúvida, o ponto fraco de todas as marcas. Renner e Riachuelo se salvam (de leve). A primeira por montar uma coleção pensando em todas as circunstâncias tal qual é feito para as mulheres – há ternos para o trabalho, mas também calças confortáveis para o fim de semana, suéteres neutros para usar por baixo dos paletós ou mais descolados para um look com calça jeans, jaquetas etc. Já na Riachuelo tem a Pool, marca clássica especializada em polos – curinga em todas as lojas – que agrada homens de várias idades. Mas, no dia da visita da reportagem à C&A não havia sequer uma camiseta lisa com decote em V nas araras masculinas.
Outro pecado constante é estampar t-shirts e polos para dar um "ar jovem". E foi na Marisa que ficaram claras as dificuldades de um homem antenado. Uma das vendedoras confessou que a maior procura é por calças skinny - que não existem nas lojas de departamento que parecem enxergar os homens apenas como consumidores de jeans largos, camisetas sem graça e camisas idem.
No entanto, para as mulheres, é realmente possível montar um look atual apenas comprando nessas lojas – se esse for seu desejo. Apesar de não serem exatamente uma fast-fashion – o tempo entre detectar uma modinha nova e colocar à venda é de até dois meses (apenas a Renner não divulga esse tipo de informação), dá para consumir uma moda rápida e esquecer que a peça precisa durar mais de uma estação (e muitas vezes nem precisa mesmo!). Bom para quem não quer parar de ir às compras nem em tempos de crise, nem deseja abrir mão do estilo.
* crítica de loja extraída do Chic, em 16/03/09. Foto do catálogo Renner de março, 2009, "É tempo de Mulher" .
Em 2008, quando começou a perceber queda nas vendas de sua loja, a diretora de marketing da Senso Shoes, Carolina Danielian, 27, investiu em idéia ousada. Contratou cinco modelos, vestiu-as com calçados e bolsas produzidos pela firma e pediu que passeassem na frente de duas lojas com sacolas de compras com o logotipo da marca - na hora do almoço e no fim da tarde, usualmente, um horário que percebia um pique nas vendas. Na ação, que durou uma semana, Danielian investiu R$ 10 mil (com cachê das modelos e custos com os produtos desfilados). "As vendas aumentaram 47%", comemora.
"O marketing é elementar na crise", ressalta o consultor Marcelo Ortega, também autor do livro "Sucesso em Vendas", que recomenda que o empresário faça as contas e invista ao menos 20% do faturamento em marketing. Ele aplaude a iniciativa da Senso Shoes (que atende lojistas e vende basicamente para atacadistas, na região paulista do Brás)."Não se deve apostar num único caminho, nem mesmo fazer uma ação isolada uma única vez".
Para Walmir Bello, do Sebrae, é importante ter estratégias para anunciar e captar novos clientes. Mas avisa, "há um fator que muitos empresários desconsideram: o marketing de relacionamento. Manter contato com clientes é mais barato do que conquistar novos. É uma pena que cadastrar consumidores e suas demandas ainda é uma prática pouco recorrente entre as lojas."
* texto extaído do Caderno de Negócios, na Folha de São Paulo deste domingo, 15/03/09. A foto é do Daily Mail de Londres e ilustra uma ação de marketing dos lojistas da Oxford Street, de dezembro de 2008. Modelos passearam nus, cobertos somente por sacolas das lojas associadas, anunciando que o tráfego fecharia para os carros e seria liberado para os pedestres agilizarem suas compras de Natal.
CONSUMO, LOGO EXISTO
Ao visitar em agosto a admirável obra social de Carlinhos Brown, no Candeal, em Salvador, ouvi-o contar que na infância, vivida ali na pobreza, ele não conheceu a fome. Havia sempre um pouco de farinha, feijão, frutas e hortaliças. "Quem trouxe a fome foi a geladeira", disse. O eletrodoméstico impôs à família a necessidade do supérfluo: refrigerantes, sorvetes etc. A economia de mercado, centrada no lucro e não nos direitos da população, nos submete ao consumo de símbolos. O valor simbólico da mercadoria figura acima de sua utilidade. Assim, a fome a que se refere Carlinhos Brown é inelutavelmente insaciável. É próprio do humano - e nisso também nos diferenciamos dos animais - manipular o alimento que ingere. A refeição exige preparo, criatividade, e a cozinha é laboratório culinário, como a mesa é missa, no sentido litúrgico. A ingestão de alimentos por um gato ou cachorro é um atavismo desprovido de arte. Entre humanos, comer exige um mínimo de cerimônia: sentar à mesa coberta pela toalha, usar talheres, apresentar os pratos com esmero e, sobretudo, desfrutar da companhia de outros comensais. Trata-se de um ritual que possui rubricas indeléveis. Parece-me desumano comer de pé ou sozinho, retirando o alimento diretamente da panela.
Marx já havia se dado conta do peso da geladeira. Nos "Manuscritos econômicos e filosóficos" (1844), ele constata que "o valor que cada um possui aos olhos do outro é o valor de seus respectivos bens. Portanto, em si o homem não tem valor para nós." O capitalismo de tal modo desumaniza que já não somos apenas consumidores, somos também consumidos. As mercadorias que me revestem e os bens simbólicos que me cercam é que determinam meu valor social. Desprovido ou despojado deles, perco o valor, condenado ao mundo ignaro da pobreza e à cultura da exclusão. Para o povo maori da Nova Zelândia cada coisa, e não apenas as pessoas, tem alma. Em comunidades tradicionais de África também se encontra essa interação matéria-espírito. Ora, se dizem a nós que um aborígene cultua uma árvore ou pedra, um totem ou ave, com certeza faremos um olhar de desdém. Mas quantos de nós não cultuam o próprio carro, um determinado vinho guardado na adega, uma jóia?
Assim como um objeto se associa a seu dono nas comunidades tribais, na sociedade de consumo o mesmo ocorre sob a sofisticada égide da grife. Não se compra um vestido, compra-se um Gaultier; não se adquire um carro, e sim uma Ferrari; não se bebe um vinho, mas um Château Margaux. A roupa pode ser a mais horrorosa possível, porém se traz a assinatura de um famoso estilista a gata borralheira transforma-se em cinderela...
Somos consumidos pelas mercadorias na medida em que essa cultura neoliberal nos faz acreditar que delas emana uma energia que nos cobre como uma bendita unção, a de que pertencemos ao mundo dos eleitos, dos ricos, do poder. Pois a avassaladora indústria do consumismo imprime aos objetos uma aura, um espírito, que nos transfigura quando neles tocamos. E se somos privados desse privilégio, o sentimento de exclusão causa frustração, depressão, infelicidade.
Não importa que a pessoa seja imbecil. Revestida de objetos cobiçados, é alçada ao altar dos incensados pela inveja alheia. Ela se torna também objeto, confundida com seus apetrechos e tudo mais que carrega nela mas não é ela: bens, cifrões, cargos etc.
Comércio deriva de "com mercê", com troca. Hoje as relações de consumo são desprovidas de troca, impessoais, não mais mediatizadas pelas pessoas. Outrora, a quitanda, o boteco, a mercearia, criavam vínculos entre o vendedor e o comprador, e também constituíam o espaço das relações de vizinhança, como ainda ocorre na feira.
Agora o supermercado suprime a presença humana. Lá está a gôndola abarrotada de produtos sedutoramente embalados. Ali, a frustração da falta de convívio é compensada pelo consumo supérfluo. "Nada poderia ser maior que a sedução" - diz Jean Baudrillard - "nem mesmo a ordem que a destrói." E a sedução ganha seu supremo canal na compra pela internet. Sem sair da cadeira o consumidor faz chegar à sua casa todos os produtos que deseja.
Vou com freqüência a livrarias de shoppings. Ao passar diante das lojas e contemplar os veneráveis objetos de consumo, vendedores se acercam indagando se necessito algo. "Não, obrigado. Estou apenas fazendo um passeio socrático", respondo. Olham-me intrigados. Então explico: Sócrates era um filósofo grego que viveu séculos antes de Cristo. Também gostava de passear pelas ruas comerciais de Atenas. E, assediado por vendedores como vocês, respondia: "Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz."
*Frei Betto é frei dominicano, brasileiro e escritor. Foto: obra de Barbara Kruger - i shop therefore i am- fotolitografia em saco de papel, 1990, The Museum of Modern Art (MOMA), New York. A foto do bebê é do adbusters.org
* vi no Redecard.com
* li no Update or Die
* apesar do comentário, a foto ilustra uma rua de Hong Kong, considerada pelos estrangeiros "The Sea of People City - a cidade que é um mar de pessoas" . Será que eles conhecem a 25 de Março em época de Natal?
* Quer ver com mais detalhes? É só clicar nas fotos que elas aumentam. Na página fica pequeno para que o blog abra mais rapidamente.
* li no blog da Lurdete Ertel, no clicrbs.
Inaugura amanhã, 9/03, a maior loja de Roberto Cavalli em Paris, na esquina da rua Saint-Honoré com a rua Cambon.
No edifício com 3 andares, o primeiro piso será dedicado somente aos acessórios, como bolsas, perfumes, óculos e bijoux. No segundo, as roupas do dia-a-dia (pret-à-porter). No terceiro andar, uma área reservada para os vestidos de noite, um ateliê para roupas feitas sob medida e, surpresa!, a exclusiva linha de lingeries e um espaço destinado para "brinquedinhos sexies" (ui!).

Em outra área do mesmo piso ficarão as peças da linha casa, com espaço ainda para uma coleção de produtos para pets. A idéia de vestir os cães com mais estilo, surgiu porque Roberto e sua esposa, Eva, têm vários deles em casa e adoram animais (como também suas peles e as estampas nelas..)
CAVALLI CARD
Além da nova loja de Paris, o estilista italiano (foto) lançou no começo do mês um cartão de crédito da MasterCard. Dá para adivinhar a padronagem? Oncinhas, cobras, zebras e tigresas!
Quem tiver o Cavalli Card fará parte de um grupo VIP com acesso à vendas especiais, será o primeiro a saber das liquidações e ganhará descontos em pacotes de viagens, shows e em compras de produtos de beleza.
O cartão já está disponível em todas as lojas Cavalli no mundo e através do website, desde 1º de março.
* fotos Wish Report e Petiscos.

* o título do post é a frase que inicia a canção "Um passeio livre", de Chico Science.
* flagrante feito no calçadão de Balneário Camboriú no domingo, 01/03. Sim, eu reparei nos erros de ortografia, mas só depois de rir por 2 horas!
Varejo busca fidelização

* li no Portal Use Fahion
* via Coruja[parenting]
A inadimplência é uma espécie de ralo onde escoa boa parte dos lucros do comércio. E cliente endividado significa problema, não só para o credor. São frequentes os casos de stress e desatenção no trabalho, desenvolvimento de doenças nervosas e psicossomáticas e desordens na esfera familiar.
E finaliza, "o preço à vista e no cartão de crédito são a mesma coisa. O lojista não pode diferenciar os valores de acordo com a forma de pagamento, sendo em dinheiro, cartão ou cheque à vista".
Verão quente!
Segundo a previsão do tempo, a onda de calor ainda se mantém por três dias, ou seja, força no ar-condicionado. Porque, como me contou uma cliente ainda ontem: "Nestes dias de calor eu passo nas ruas e verifico o clima dentro das lojas - se está fresco eu entro e fico por alguns minutos, o suficiente para poder me refrescar e enfrentar a rua de novo. Só que nessas, sempre acabo comprando uma coisinha ou outra - depende do produto e do vendedor!"