- Se alguém entre vocês souber alguma coisa sobre o Search e os rascunhos perdidos, por favor, DIGA! Meu e-mail é lucienecv@gmail.com
* foto Ray.
* foto Ray.
* texto em itálico, extraído da revista TPM, fevereiro 2009.
O comerciante vem tentando desde novembro de 2008 liberação para operar a loja, mas seu pedido foi negado pela Prefeitura e pelo Conselho da Cidade por ferir a legislação municipal que rege os estabelecimentos comerciais. De acordo com o que li, o empreendimento não cumpre com o padrão mínimo de área exigida e não contempla lavabos para funcionários e clientes além de área para refeições dos empregados, como prevê a lei.
Além disso, especula-se que a iniciativa poderá estimular um boom de lojas em containers e a instalação de um camelédromo de containers. Como se não bastasse, toda a ação está misturada à denúncias de propina, advogados com envolvimento favorecido pelo resultado das últimas eleições para prefeito e advogados contratados com grau de parentesco e ligados aos vereadores da bancada da situação, na Câmara de Vereadores.
Enquanto isso, o container de André Krai permance fechado na Av. Brasil, no terreno onde antes ficava a casa do ex-prefeito Haroldo Schultz, ao lado da Panificadora Tuty's Pão.
* mais das luxuosas ilustrações da francesa Margaux Motin podem ser conferidas aqui. E o que é a música de abertura do site? Simplesmente a música mais linda do meu mundo cantada pela maior cantora do meu mundo... Tem que clicar!
* texto e fotos do Portal UseFashion
CONSUMO, LOGO EXISTO Ao visitar em agosto a admirável obra social de Carlinhos Brown, no Candeal, em Salvador, ouvi-o contar que na infância, vivida ali na pobreza, ele não conheceu a fome. Havia sempre um pouco de farinha, feijão, frutas e hortaliças. "Quem trouxe a fome foi a geladeira", disse. O eletrodoméstico impôs à família a necessidade do supérfluo: refrigerantes, sorvetes etc. A economia de mercado, centrada no lucro e não nos direitos da população, nos submete ao consumo de símbolos. O valor simbólico da mercadoria figura acima de sua utilidade. Assim, a fome a que se refere Carlinhos Brown é inelutavelmente insaciável. É próprio do humano - e nisso também nos diferenciamos dos animais - manipular o alimento que ingere. A refeição exige preparo, criatividade, e a cozinha é laboratório culinário, como a mesa é missa, no sentido litúrgico. A ingestão de alimentos por um gato ou cachorro é um atavismo desprovido de arte. Entre humanos, comer exige um mínimo de cerimônia: sentar à mesa coberta pela toalha, usar talheres, apresentar os pratos com esmero e, sobretudo, desfrutar da companhia de outros comensais. Trata-se de um ritual que possui rubricas indeléveis. Parece-me desumano comer de pé ou sozinho, retirando o alimento diretamente da panela. Marx já havia se dado conta do peso da geladeira. Nos "Manuscritos econômicos e filosóficos" (1844), ele constata que "o valor que cada um possui aos olhos do outro é o valor de seus respectivos bens. Portanto, em si o homem não tem valor para nós." O capitalismo de tal modo desumaniza que já não somos apenas consumidores, somos também consumidos. As mercadorias que me revestem e os bens simbólicos que me cercam é que determinam meu valor social. Desprovido ou despojado deles, perco o valor, condenado ao mundo ignaro da pobreza e à cultura da exclusão. Para o povo maori da Nova Zelândia cada coisa, e não apenas as pessoas, tem alma. Em comunidades tradicionais de África também se encontra essa interação matéria-espírito. Ora, se dizem a nós que um aborígene cultua uma árvore ou pedra, um totem ou ave, com certeza faremos um olhar de desdém. Mas quantos de nós não cultuam o próprio carro, um determinado vinho guardado na adega, uma jóia? Assim como um objeto se associa a seu dono nas comunidades tribais, na sociedade de consumo o mesmo ocorre sob a sofisticada égide da grife. Não se compra um vestido, compra-se um Gaultier; não se adquire um carro, e sim uma Ferrari; não se bebe um vinho, mas um Château Margaux. A roupa pode ser a mais horrorosa possível, porém se traz a assinatura de um famoso estilista a gata borralheira transforma-se em cinderela... Somos consumidos pelas mercadorias na medida em que essa cultura neoliberal nos faz acreditar que delas emana uma energia que nos cobre como uma bendita unção, a de que pertencemos ao mundo dos eleitos, dos ricos, do poder. Pois a avassaladora indústria do consumismo imprime aos objetos uma aura, um espírito, que nos transfigura quando neles tocamos. E se somos privados desse privilégio, o sentimento de exclusão causa frustração, depressão, infelicidade. Não importa que a pessoa seja imbecil. Revestida de objetos cobiçados, é alçada ao altar dos incensados pela inveja alheia. Ela se torna também objeto, confundida com seus apetrechos e tudo mais que carrega nela mas não é ela: bens, cifrões, cargos etc. Comércio deriva de "com mercê", com troca. Hoje as relações de consumo são desprovidas de troca, impessoais, não mais mediatizadas pelas pessoas. Outrora, a quitanda, o boteco, a mercearia, criavam vínculos entre o vendedor e o comprador, e também constituíam o espaço das relações de vizinhança, como ainda ocorre na feira. Agora o supermercado suprime a presença humana. Lá está a gôndola abarrotada de produtos sedutoramente embalados. Ali, a frustração da falta de convívio é compensada pelo consumo supérfluo. "Nada poderia ser maior que a sedução" - diz Jean Baudrillard - "nem mesmo a ordem que a destrói." E a sedução ganha seu supremo canal na compra pela internet. Sem sair da cadeira o consumidor faz chegar à sua casa todos os produtos que deseja.
Vou com freqüência a livrarias de shoppings. Ao passar diante das lojas e contemplar os veneráveis objetos de consumo, vendedores se acercam indagando se necessito algo. "Não, obrigado. Estou apenas fazendo um passeio socrático", respondo. Olham-me intrigados. Então explico: Sócrates era um filósofo grego que viveu séculos antes de Cristo. Também gostava de passear pelas ruas comerciais de Atenas. E, assediado por vendedores como vocês, respondia: "Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz."
*Frei Betto é frei dominicano, brasileiro e escritor. Foto: obra de Barbara Kruger - i shop therefore i am- fotolitografia em saco de papel, 1990, The Museum of Modern Art (MOMA), New York. A foto do bebê é do adbusters.org
* vi no Redecard.com
* li no Update or Die
* apesar do comentário, a foto ilustra uma rua de Hong Kong, considerada pelos estrangeiros "The Sea of People City - a cidade que é um mar de pessoas" . Será que eles conhecem a 25 de Março em época de Natal?
* Quer ver com mais detalhes? É só clicar nas fotos que elas aumentam. Na página fica pequeno para que o blog abra mais rapidamente.
* li no blog da Lurdete Ertel, no clicrbs.
Inaugura amanhã, 9/03, a maior loja de Roberto Cavalli em Paris, na esquina da rua Saint-Honoré com a rua Cambon. No edifício com 3 andares, o primeiro piso será dedicado somente aos acessórios, como bolsas, perfumes, óculos e bijoux. No segundo, as roupas do dia-a-dia (pret-à-porter). No terceiro andar, uma área reservada para os vestidos de noite, um ateliê para roupas feitas sob medida e, surpresa!, a exclusiva linha de lingeries e um espaço destinado para "brinquedinhos sexies" (ui!). Em outra área do mesmo piso ficarão as peças da linha casa, com espaço ainda para uma coleção de produtos para pets. A idéia de vestir os cães com mais estilo, surgiu porque Roberto e sua esposa, Eva, têm vários deles em casa e adoram animais (como também suas peles e as estampas nelas..) CAVALLI CARD
Além da nova loja de Paris, o estilista italiano (foto) lançou no começo do mês um cartão de crédito da MasterCard. Dá para adivinhar a padronagem? Oncinhas, cobras, zebras e tigresas!
Quem tiver o Cavalli Card fará parte de um grupo VIP com acesso à vendas especiais, será o primeiro a saber das liquidações e ganhará descontos em pacotes de viagens, shows e em compras de produtos de beleza. O cartão já está disponível em todas as lojas Cavalli no mundo e através do website, desde 1º de março.
* fotos Wish Report e Petiscos.
* o título do post é a frase que inicia a canção "Um passeio livre", de Chico Science.
* flagrante feito no calçadão de Balneário Camboriú no domingo, 01/03. Sim, eu reparei nos erros de ortografia, mas só depois de rir por 2 horas!
Varejo busca fidelização
* li no Portal Use Fahion
* via Coruja[parenting]
Verão quente!
Segundo a previsão do tempo, a onda de calor ainda se mantém por três dias, ou seja, força no ar-condicionado. Porque, como me contou uma cliente ainda ontem: "Nestes dias de calor eu passo nas ruas e verifico o clima dentro das lojas - se está fresco eu entro e fico por alguns minutos, o suficiente para poder me refrescar e enfrentar a rua de novo. Só que nessas, sempre acabo comprando uma coisinha ou outra - depende do produto e do vendedor!"