quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Vender é emocionar

- O mundo é feito de pessoas, não de consumidores. Por mais que o universo de negócios prefira o contato racional, pessoas são feitas de emoção. O cérebro é colaborativo e não há processo racional sem emoção.

- A fidelização virá quando empresas falarem ao coração das pessoas e buscarem uma conexão emocional. Os novos negócios requerem sensibilidade e experiência sensorial. Contato humano autêntico é tudo o que as pessoas buscam. E nada é mais poderoso que autenticidade. Mostre com atitude que sua loja tem alma. Empresas devem ser espaços de conexão - conexão humana.

- Empresas emblemáticas possuem conteúdo e deixam rastros no seu caminho para que consumidores consigam perceber seu legado e sua história. Vivemos uma época interessante. Uma época que dispensa nomes de disciplinas, que quebra suas fronteiras e que faz com que as misturas sejam a melhor expressão da inventividade. À frente deste tempo estão as pessoas com sensibilidade para contar histórias envolventes, audaciosas, originais, singelas e tocantes. Nenhum de nós vende somente produtos, serviços ou soluções. Estamos no negócio de significados que extrapolam o aspectos funcionais. Contar histórias é uma das formas de criar experiencias de compra, podendo levar ao incremento de resultados. Ao contar estórias, novos elementos são incorporados pela marca, conferindo-lhe alma. O consumidor pode comprar mais, pois reconhece que está recebendo mais da marca e da loja. Em outras palavras: sua empresa, seus vendedores, seus produtos devem construir idéias duradouras que gerem conexão emocional nos consumidores.

- Envolva-se, dialogue, interaja. De todas as formas. O mundo ainda depende 85% na comunicação off line, porém não vive mais sem um plano on line. Não apenas para se conectar com o público AA ou com as "novas gerações", mas porque para as massas acesso ao mundo digital é inclusão e chance de mudança de vida. Seremos cada vez mais multiplataformas, multimeios e multimídia. Esteja atento às redes sociais (weblogs, fotologs, twittter, orkut, myspace, facebook...), mesmo que não signifiquem ainda no Brasil a importância que já ocupam em outros mercados. Chegaremos lá e pode ser mais rápido do que imaginamos.

  • O vídeo T-Mobile Dance (que mostra uma ação de marketing do fabricante de celulares, durante lançamento de um novo modelo - uma estação de trem, em Liverpool, em horário de pico, foi o local escolhido) exemplifica bem a diferença entre mostrar emoção e suscitar emoção.
  • E reflete muitos dos apectos citados acima: conecta-se com as pessoas por envolvê-las.

* Algumas coisas que andei lendo sobre Multimarketing que me impressionaram (adaptadas para o Varejo), no blog da Beth Furtado, consultora de marketing e autora do livro "Desejos Contemporâneos". Lá no Mundo do Marketing.

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