segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Inovar para vender mais

Promoções não podem ser o único atrativo do varejo
Estacionamento privativo para clientes, logotipo diferenciado, ponto de venda atraente aos olhos e, principalmente, aos bolsos. Essas, entre várias outras idéias, podem fazer a diferença na hora de atrair e fidelizar clientes. Para o consultor Ricardo Jordão Magalhães, presidente da Bizrevolution (São Paulo/SP), a grande questão que gira em torno de um comércio bem-sucedido é o lojista entender que não está no negócio somente de compra e venda de produtos, mas de gerenciamento de comunidades. “A grande maioria das lojas continua fazendo o trabalho de bazar que é feito há mais de 5 mil anos. Comprar produtos, colocar em prateleiras, atender o cliente, embrulhar e começar tudo de novo. Isso é muito pouco para um varejista fazer”, afirma. Segundo ele, o varejo precisa conhecer de verdade seus clientes, sugerir produtos para os fabricantes, apontar tendências, educar o cliente e ensiná-lo a viver melhor. “É terrível entrar em uma loja onde já se é cliente e não ser reconhecido pelo vendedor, não receber um tratamento diferenciado”, frisa. Para o consultor, as idéias positivas que podem fazer a diferença neste mercado tão competitivo, vão desde apontar tendências para os fornecedores da loja, até manter um contato proativo com os clientes e segmentar a atuação da loja ao invés de vender apenas o genérico. “O lojista deve ir para lugares onde ninguém tem loja, se envolver com a internet e tecnologia, capacitar seus vendedores, treiná-los e reconhecê-los. Mostrar que eles têm uma profissão e não apenas uma colocação”, destaca. Diferenciais que cativam o consumidor

Estratégia certeira: espaço reservado para a criançada colorir e brincar.

Para o diretor de marketing da Oxxigênio - Marketing de Varejo - Sérgio Santos (Curitiba/ PR), as lojas, em geral, possuem uma infinidade de variáveis que, com dedicação, permitem que a criatividade ocorra naturalmente reduzindo custos e/ou ampliando vendas e margem de lucros. “Estas variáveis estão em aspectos como na disposição dos produtos; uniforme dos vendedores; na forma de atendimento (como nos restaurantes que promovem curtas peças de teatro com os garçons); na fachada da loja, bem como em toda sua comunicação visual; no aroma; no som ambiente; no clima de alegria; na pós-venda e muitos outros”, cita. Para Ricardo Jordão Magalhães, o defeito do comércio está ligado a falta de criatividade. “O varejo que não é criativo sobrevive na base do preço baixo. Mas o tempo está acabando, o cliente está cada dia mais exigente”, comenta. Atitudes simples como a de utilizar o telefone e e-mail como forma de fidelização de clientes podem fazer com que a loja se destaque em meio as demais do ramo. “É super difícil você encontrar um único vendedor no varejo que tenha a atitude de ligar para os clientes, que já compraram dele no passado para oferecer alguma coisa”, completa o consultor. * texto extraído do site Exclusivo.

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