terça-feira, 28 de abril de 2009

Elefante laranja

Anunciada para março, a primeira loja brasileira da Hermès ainda não abriu as portas. Foi o suficiente para que uma onda de boatos sobre a grife se espalhasse – houve quem desse como certo que ela nem ia mais ser inaugurada.

"Há clientes que me param no shopping para saber quando abriremos", diz Richard Barczinski (foto acima), contratado pelo Shopping Cidade Jardim para comandar a operação nacional da grife. Segundo ele, o atraso se deve ao fato de 90% do material utilizado na construção ser importado – exigência da marca. O mármore do balcão, por exemplo, vem de Fátima, em Portugal, mas primeiro passa pela França. Só sai de lá depois que o lote é aprovado por um funcionário da Hermès. "Devemos inaugurar em agosto", promete Barczinski.

  • Ai, ai, ai, vamos por partes... primeiro de tudo, Hermès no Brasil, para sempre terá seu nome vinculado ao ex-presidente Collor - fã declarado das gravatas da marca. Ou seja, já começa mal...
  • Segundo (pausa, close no olhar indignado): - Como é que é? O mármore sai de Portugal, vai à França e só depois enviam para o Brasil? Por acaso a Hermés já ouviu falar na máxima pense global, compre local (think global, buy local - people should buy their good as much as possible from local sources as part of global efforts to stop potentially catastrophic climate change).
  • Se eu trabalhasse como RP da maison Hermès estaria envergonhada...
  • A gente até aprecia a mania da maison Hermès por elefantes, mas... megalomania... tsc, tsc, pega leve, Hermès!

*li no blog Terraço Paulistano, da revista Veja São Paulo. A foto de Richard Barczinski também é de lá. As da campanha Orange Hermès et Rose Indien são do verão 2008 e saíram do meu arquivo. Apesar de tudo, continuo achando uma das imagens de moda mais impressionantes dos últimos anos.

2 comentários:

Ap 2707 disse...

Morram de inveja!!! Ficou linda!
Aplausos

Anônimo disse...

Corredor de importação, nao seria isto?

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