Com alta de mais de 12% em relação a 2007, o Brasil vendeu 18 milhões de gravatas no ano passado, 11 milhões de unidades produzidas no país e as 7 milhões restantes provenientes principalmente da China. Os dados são do Instituto de Estudos e Marketing Industrial e da Secretaria de Comércio Exterior, que revelam ainda a queda de 20 milhões para 10 milhões de unidades vendidas entre 1995 e 2005 na Alemanha.
No Brasil, a popularização da peça se deu enquanto o setor de serviços cresceu 18% desde os anos 1990 e adotou a gravata como símbolo de ascensão social, mesmo que esta venha da China e custe apenas 12% do mesmo produto nacional. Enquanto isso, os altos executivos brasileiros aproximam-se cada vez mais do visual despojado e uso facultativo da gravata, observado já na instituição do “casual day”, a sexta-feira que libera o estilo formal em algumas companhias.
Estudos do Instituto Gallup, divulgados pelo Wall Street Journal, explicam esta simultânea ascensão do acessório no Brasil e queda no resto do mundo. Executivos de classes mais elevadas perderam o gosto pela peça por constatarem que a gravata não é mais sinônimo de poder. Para eles, quem realmente tem poder aquisitivo e elevada posição social, pode se vestir como bem entender.

Resta aos fabricantes encontrar novos meios de incrementar e desvencilhar a imagem da gravata unicamente como símbolo de distinção social nos países desenvolvidos. Iniciativas inovadoras, como a do bolso secreto e caseas ( que são presas aos botões da camisa) da iTie. Desenvolvida para ficar na posição vertical o tempo todo, a gravata dispensa o uso do prendedor e evita pequenos acidentes como sujá-la com café ou durante o almoço. Já no bolso podem ser guardados objetos como canetas, cartões de crédito e até mesmo tocadores de mp3, cujos fios podem ser escondidos atrás da gravata ou mesmo por dentro da camisa. Este compartimento também é vendido separadamente para ser incluído em gravatas normais. Em seu site, a marca divulga este vídeo demonstrando as utilizações:
- No site da iTie descubro que está previsto o lançamento de uma versão maior de bolso, para comportar celulares como o iPhone e o Blackberry e até mesmo câmeras digitais e palm tops (!!!). Imagino que devam lançar também um novo modelo de gravata, estilo xale, para comportar este bolso!
- Existe um dado que não está no texto e que julgo merecedor de observação: o aumento do número de vendas de gravatas no Brasil deve ser proporcional ao aumento de fiéis evangélicos que frequentam igrejas pentecostais.

 







 
  
  
 Fui duas vezes à única loja que existe na região de Miami. Uma vez sozinho, só para conhecer. E, depois, levando minha mulher para conhecer (e comprar, é claro). A loja fica no Aventura Mall, no segundo piso, bem em frente à loja da Ferrari. Dou essa dica para o caso de você querer ir lá, porque, mesmo procurando, tive dificuldade em encontrar a Gilly Hicks. É que a fachada é um tanto fechada (desculpe o trocadilho involuntário). E a marca simplesmente não aparece (confira na foto).
Fui duas vezes à única loja que existe na região de Miami. Uma vez sozinho, só para conhecer. E, depois, levando minha mulher para conhecer (e comprar, é claro). A loja fica no Aventura Mall, no segundo piso, bem em frente à loja da Ferrari. Dou essa dica para o caso de você querer ir lá, porque, mesmo procurando, tive dificuldade em encontrar a Gilly Hicks. É que a fachada é um tanto fechada (desculpe o trocadilho involuntário). E a marca simplesmente não aparece (confira na foto).  
 Dentro, a loja é imensa. Calculei pelo menos uns 600m2, mas posso ter errado, pois o espaço é dividido em vários ambientes, como se fossem os cômodos de uma casa antiga. Tudo fica na penumbra, com paredes e prateleiras de uma madeira quase negra, um grande lustre de cristal com lâmpadas bem fraquinhas, carpete cor de vinho e uma luz muito suave, a não ser pelos focos individuais dirigidos para cada um dos produtos expostos.
O arquiteto foi muito feliz no uso da iluminação. Criou com ela um verdadeiro cenário, no qual os protagonistas são os produtos. As fotos, infelizmente, não dão uma idéia clara do quanto é bacana o efeito resultante do uso bem pensado da iluminação dirigida num ambiente bem escuro. Aqui no Brasil, a maioria das lojas não sabe fazer uso da iluminação com a competência que os gringos têm para esse tipo de coisa.
Dentro, a loja é imensa. Calculei pelo menos uns 600m2, mas posso ter errado, pois o espaço é dividido em vários ambientes, como se fossem os cômodos de uma casa antiga. Tudo fica na penumbra, com paredes e prateleiras de uma madeira quase negra, um grande lustre de cristal com lâmpadas bem fraquinhas, carpete cor de vinho e uma luz muito suave, a não ser pelos focos individuais dirigidos para cada um dos produtos expostos.
O arquiteto foi muito feliz no uso da iluminação. Criou com ela um verdadeiro cenário, no qual os protagonistas são os produtos. As fotos, infelizmente, não dão uma idéia clara do quanto é bacana o efeito resultante do uso bem pensado da iluminação dirigida num ambiente bem escuro. Aqui no Brasil, a maioria das lojas não sabe fazer uso da iluminação com a competência que os gringos têm para esse tipo de coisa. 
 Embora um tanto alta para os ouvidos sensíveis de um cinquentão, a música é de boa qualidade. Chique, sofisticada. Nada daquele bate-estaca irritante das lojas Abercrombie, que tanto me incomoda. O serviço também não tem nada com o das lojas Abercrombie, onde vendedores e vendedoras quase-grosseiros, que parecem se achar os bam-bam-bans da bala chita e pensam (ou são levados a acreditar) que são mais importantes do que qualquer cliente, se limitam a, se tanto, indicar com ar blasé onde fica o produto que o pobre coitado que se dispõe a comprar algo lá está procurando.
Na Gilly Hicks, o atendimento foi cordial, feito por mocinhas atenciosas, discretas e, aparentemente, bem treinadas. Só não me deixaram entrar na área dos provadores, mas isso é compreensível, porque lá dentro circulam clientes do sexo feminino em trajes menores. Corria o risco de ficar traumatizado para sempre (!!!).
Minha mulher, que entrou nessa área restrita para ver e para provar algumas peças, me contou que os provadores são grandes, bacanas, com lugar para sentar e um móvel que imita uma cômoda antiga (ver foto abaixo) com várias gavetas. Em cada gaveta, um modelo de sutiã em todos os tamanhos disponíveis. Para a cliente provar à vontade, sem ter que sair do provador. Experimenta, pega os papeizinhos com a referência dos modelos de que gostou e depois pede à vendedora os que quer levar, no tamanho e nas cores de seu interesse. Prático, simpático, inovador, inteligente.
Embora um tanto alta para os ouvidos sensíveis de um cinquentão, a música é de boa qualidade. Chique, sofisticada. Nada daquele bate-estaca irritante das lojas Abercrombie, que tanto me incomoda. O serviço também não tem nada com o das lojas Abercrombie, onde vendedores e vendedoras quase-grosseiros, que parecem se achar os bam-bam-bans da bala chita e pensam (ou são levados a acreditar) que são mais importantes do que qualquer cliente, se limitam a, se tanto, indicar com ar blasé onde fica o produto que o pobre coitado que se dispõe a comprar algo lá está procurando.
Na Gilly Hicks, o atendimento foi cordial, feito por mocinhas atenciosas, discretas e, aparentemente, bem treinadas. Só não me deixaram entrar na área dos provadores, mas isso é compreensível, porque lá dentro circulam clientes do sexo feminino em trajes menores. Corria o risco de ficar traumatizado para sempre (!!!).
Minha mulher, que entrou nessa área restrita para ver e para provar algumas peças, me contou que os provadores são grandes, bacanas, com lugar para sentar e um móvel que imita uma cômoda antiga (ver foto abaixo) com várias gavetas. Em cada gaveta, um modelo de sutiã em todos os tamanhos disponíveis. Para a cliente provar à vontade, sem ter que sair do provador. Experimenta, pega os papeizinhos com a referência dos modelos de que gostou e depois pede à vendedora os que quer levar, no tamanho e nas cores de seu interesse. Prático, simpático, inovador, inteligente.  Os produtos, de forma geral, são bacanas. Minha mulher achou, eu achei e minha filha, para quem trouxemos algumas peças, também. Claro que há calcinhas gringa style, com a parte do bunda um tanto grande e bufante. Mas também há modelos que uma brasileira pode usar sem o risco passar vexame na frente do amado (ou amada, que este é um blog sem preconceitos), na hora de tirar a roupa.
Os produtos, de forma geral, são bacanas. Minha mulher achou, eu achei e minha filha, para quem trouxemos algumas peças, também. Claro que há calcinhas gringa style, com a parte do bunda um tanto grande e bufante. Mas também há modelos que uma brasileira pode usar sem o risco passar vexame na frente do amado (ou amada, que este é um blog sem preconceitos), na hora de tirar a roupa.  A não ser pelos produtos em promoção (bem interessantes, diga-se de passagem), os preços, no geral, são bem salgadinhos. Ainda mais para o bolso de quem ganha em reais. Mas suspeito que estejam altos, mesmo para quem ganha em dólar, o que talvez explique o motivo dea a loja estar tão vazia, nas duas vezes em que lá estive. Isso e mais o fato da loja ser tão "fechada", parecendo um lugar onde a gente só deve entrar se for convidado, como a casa de alguém que a gente não conhece direito.
A não ser pelos produtos em promoção (bem interessantes, diga-se de passagem), os preços, no geral, são bem salgadinhos. Ainda mais para o bolso de quem ganha em reais. Mas suspeito que estejam altos, mesmo para quem ganha em dólar, o que talvez explique o motivo dea a loja estar tão vazia, nas duas vezes em que lá estive. Isso e mais o fato da loja ser tão "fechada", parecendo um lugar onde a gente só deve entrar se for convidado, como a casa de alguém que a gente não conhece direito.  
 






 
 
 
 
 


 



 
 
 
  
  
  
  
  

 
 
 
  
 
 

